terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ontem vi um filme que já acabou.

Uma peça de palhaços onde eu sou a piada principal.
Abriram as cortinas e, só eu que não estava fantasiada e mesmo assim todos gargalhavam.

Uma semana é suficiente para mudar a vida, e um dia e você pode estragá-las completamente, pois já não é apenas uma...
Feridas e desculpas para justificar o que não muda. Nem vai. Todo mundo gosta e ser enganado com falsas promessas, falsos olhares, sorrisos, beijos e mãos...vira um propósito, dá uma vontade de viver, mas hoje, nota-se que só de minha parte acontecem essas coisas, esses sentimentos inocentes e esparançosos, assim como os esforços para que tudo fique bem, mesmo que temporiamente.
Ninguém tem culpa por ele ter acabado, morrido entre gemidos e tarefas domésticas, caído e ao mesmo tempo em que cria raízes, apodrece.
desliguem por favor o aparelho que o mantém vivo.
Desisto também.



Muito prazer meu nome é Otário, vindo de outros tempos mais sempre no horário.
Peixe fora d'água, borboletas no aquário...(8)

2 comentários:

  1. Isso mata até quem já morreu...

    Sinto muito por tudo, mas sei que não é suficiente. Também desisto - talvez esse ato seja a parte que nos falta para aprendemos a ser o que idealizamos.

    É rotina, é tristeza,
    É cansaço, é vilipêndio...

    "Era pleno carnaval, e terminou sem graça"...

    P.S.: Apertei o botão!

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