terça-feira, 22 de novembro de 2011

Desculpa por existir!

E essa falta de ar só me diz uma coisa: fim dos tempos.
Agora esperar a próxima era.
Toda esotérica. Histérica.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Deu uma vontade

de escrever...

Assim como de ouvir músicas, mas não sei por que diabos esse pen drive só canta no som do carro, e nesse computador não tem nenhuma musiquinha... questões para outra ocasião [...]

O que se passa na minha mente perturbada floresce depois de uns copos de vodca super barata, nesse caso. Também é assunto pra outra oportunidade.

Cá estou sozinha na sala, eu e a tv cheia de gente estranha, como todas as outras que conhecemos (pessoas e tvs)

Ando pensando demais em mudança, em dinheiro, em achar um escape, um bem estar que me salve dessa agonia cotidiana, desses segundos sem respiração, desse isolamento espiritual, dessa imagem do espelho, desses sonhos frustrados.

Ontem, quando ouvia Clarice Linspector me veio em mente uma semelhança e uma distância em comum, sentimentos parecidos ao mesmo tempo um vácuo de inteligência.

Não me vejo em ninguém ao mesmo tempo a tv mostra uma estrada norte americana deserta de carros, talvez eu esteja por ali, em alguma encarnação devo ter sido uma árvore dessas beira de estradas e o filme é antigo. Minha “Hora da estrela”.

As pessoas são tão estranhas e tão necessárias, hoje ainda me surpreendi com uma dessa raça que praticamente tinha perdido as esperanças de ser humano. Refleti e fiz novos planos com suas teorias, o que é bom nesse momento acadêmico. Uma vez eu escrevi sobre pessoas no meu blog, e hoje comprovo minha teoria, mudamos a cada segundo, por necessidade ou opção.

Pessoas não nos pertencem, não mandamos em nós mesmos, impossível seria determinar quem ficaria ao lado, por opção ou escolha. Também não fiquei ao lado das pessoas que me amaram nessa vida, por opção. Talvez eu fique nos corações partidos dos meus pais, que sonharam uma Bruna diferente, talvez mais feliz e menos solitária. Talvez. São pessoas, não sei bem...

Texto de bêbado, eu sei, não estou feliz nem triste, estou meio eu.

A tv quer que eu pare de fumar, eu queria que me enviassem esses cigarros da propaganda.

Pessoas que não me conhecem e querem me moldar, talvez eu até pare, por não ter a grana necessária...,mas o que eu queria mesmo nesse momento era que o chuveiro parasse de pingar, mas, nem tudo é como a gente quer...

Vou dormir essa goteira está me deixando bêbada demais.

Sem graça e calças dormirei.

06/11/11 1:28h, tanto faz...